Papel em branco. 28.8.10

Há dias em que as palavras surgem involuntariamente, juntam-se perfeitamente umas às outras formando belas combinações de inspiração e poesia. Há outros em que elas fogem, parecem não existir, ou então precisam ser arrancadas à força e jogadas no papel, com sacrifícios, num árduo esforço. Já percebi que nesses dias, preciso ouvir, ouvir com muito mais atenção, é quase como uma necessidade, não sei se há sentido nisso, mas é como se meu cérebro quisesse ser original com uma certa preguiça, querendo me fazer ficar quieta para interiorizar as palavras. Contudo, aprendi que quando isso acontece, é dia de desacelerar e repousar, é dia para aprender e não para ensinar.

É.G.

Nenhum comentário:

Postar um comentário